Sab | 17.09.16
Quase cheia
fcrocha
Tirei esta fotografia ao início da noite a partir da minha casa. A Lua ainda não estava totalmente cheia, mas deve ter sido assim que António Caeiro a viu quando escreveu este poema:
“O luar quando bate na relva
Não sei que cousa me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha
Contando-me contos de fadas.
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga
Andava à noite nas estradas
Socorrendo as crianças maltratadas...
Se eu já não posso crer que isso é verdade,
Para que bate o luar na relva?”