Em Londres foram picos, no Porto são vasos
A história é da edição de hoje do Público e sintetiza-se assim: um cidadão chinês resolveu abrir uma loja na Praça da República, no Porto. À porta da loja costumavam pernoitar cerca de 20 pessoas sem-abrigo. Como o chinês não apreciava ver as pessoas a dormir à sua porta, ocupou toda a extensão do passeio com 30 grandes vasos em cimento. As tais 20 pessoas tiveram que ir procurar outro lugar para se abrigarem durante a noite, os habitantes do prédio batem palmas à façanha do chinês, as pessoas que por ali passam deixaram de poder circular pelo passeio, as com mobilidade reduzida têm que passar pela estrada e as autoridades locais assobiam para o lado. Um exemplo de falta de humanidade.