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alinhamentos

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Qui | 30.05.13

Esperanças

fcrocha

Há uns dias, estava a ler um jornal nacional e vi uma pequena notícia sobre um tal “Livro Vermelho” que divulga as espécies em risco de extinção em todo o mundo. Aquilo causou-me alguma curiosidade e fui tentar procurar saber que espécies estão ameaçadas em Portugal. Segundo o “Livro Vermelho”, só no nosso país, parece que há 159 espécies em risco de desaparecer. Mais de metade delas, mais concretamente 67, são caracóis (eu nem fazia ideia de que havia tantas espécies de caracóis, como haveria de saber que estavam em extinção?...). Depois, consta que 38 peixinhos também estão em risco de desaparecer. Por fim, aparece uma lista de 11 espécies de mamíferos entre os quais se contam o coelho-bravo, o lobo, o burro-mirandês e o lince-ibérico. Quanto a este último, parece que nasceram no final do ano quatro crias, o que deixou a população ecologista em estado de euforia.

 

No entanto, esta lista de 159 espécies em risco de extinção parece-me incompleta. Na verdade, são pelo menos 160: falta acrescentar a espécie humana.

 

Em 1918-19, devido à pneumónica, morreram 135 mil pessoas em Portugal, o que gerou um saldo natural negativo. Desde então, a população foi-se reproduzindo e garantindo a sua continuidade. Isto até 1982, ano em que a substituição de gerações deixou de ser assegurada. Não por acção de qualquer epidemia, mas porque, única e simplesmente, deixámos de procriar. Em 2006, a situação agravou-se e, no ano passado, conseguimos levar a medalha, juntamente com a Bósnia, de país com a mais baixa taxa de natalidade do mundo.

 

Como ninguém tem coragem para admitir que a baixa taxa de natalidade é o mais grave problema do país nem bravura para promover a natalidade, continuamos a fazer contas e mais contas e a reclamar soluções utópicas. Não adianta os professores manifestarem-se pelo facto de não ficarem colocados, nem as populações reclamarem contra as centenas de escolas que encerram todos os anos: se há menos crianças para ensinar, não precisamos de tantos professores, nem de tantas escolas. Não se criam alunos por decreto-lei. De nada vale manifestarem-se em frente daquela maternidade que vai encerrar: com menos mulheres grávidas para dar à luz, temos maternidades a mais.

 

Na segunda-feira, viajei de comboio, e à minha frente vinha uma senhora que já devia ter uma bonita idade a falar da neta que “está de esperanças”, o termo que era usado para designar “mulher grávida”. De facto, o nascimento de uma criança traz-nos esperança no futuro.

 

O burro-mirandês pode ser muito bonito, mas corremos o sério risco de, um dia destes, não haver quem monte em cima do burro.

Qua | 29.05.13

O país aguenta?

fcrocha

 

“O país aguenta?” – a pergunta foi formulada por uma jornalista da SIC Noticias a um economista que passou os minutos seguintes a divagar. À pergunta “O país aguenta [mais cortes e sacrifícios]?” eu responderia: Sim, o país aguenta. A maioria das pessoas é que já não aguenta. O fundamento é simples: o problema não está no país aguentar ou não mais sacrifícios, está na forma como esses sacrifícios estão a ser distribuídos. A dívida que asfixia o país está a ser paga por aqueles que nada beneficiaram desse desbaratar de dinheiro: os que sempre viveram à custa do seu trabalho, sem nada receber do Estado. Parece-me que é imprescindível alterar esta repartição de sacrifícios.

Sab | 25.05.13

Abertura fácil

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Ir ao supermercado e comprar leite começa a ser uma tarefa complicada. Eu só queria comprar leite para os miúdos, mas a oferta era tanta que fiquei com duvidas se o que estava colocar no carrinho das compras era mesmo leite. Para além dos tradicionais (magro, meio-gordo e gordo), ainda há os multivitaminados, com cálcio, sem cálcio, para seniores, para crianças, de cabra, de soja (ainda gostava de saber como é que eles ordenham a soja?!), o que previne a osteoporose, o que é fresco, o que é UHT, o de crescimento, o sem lactose, para mamãs, com fibras, o cárdio, o com Omega3… Estão a ver? E leite, só leite, há?


Ainda por cima, todos eles vêm com aquela coisa nova da abertura fácil que é mais complicada que a anterior. Agora têm uma patilha de plástico que se levanta e por baixo há uma pelicula de alumínio que tem que se tirar. Quando se tira a película de alumínio, fica uma pelicula fina de plástico que só sai se a furar com a faca. Não dá para voltar a colocar aquela antiga abertura fácil, em que se levantava uma orelha, pegava-se na tesoura e cortava-se pelo tracejado?

Sex | 24.05.13

Boa educação vem do berço. A de Miguel Sousa Tavares não saiu de lá.

fcrocha

 

Sempre me disseram que a boa educação vem do berço. No entanto, depois de ler o título da entrevista de Miguel Sousa Tavares ao Jornal de Negócios [Beppe Grillo? "Nós já temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva"] e ter lido uma biografia da senhora sua mãe, Sofia de Mello Breyner, cheguei à conclusão que nem sempre é assim. Eu não acredito que uma mulher daquela categoria não lhe tivesse dado boa educação. Deu, claro que deu! Só que Miguel Sousa Tavares não faz uso dela.

 

Porque é jornalista, porque escreve no Expresso que é um jornal educado, Miguel Sousa Tavares deveria saber que uma sociedade sadia só se constrói sobre os alicerces do respeito por aqueles que, de uma forma ou outra, têm autoridade sobre nós, sejam eles os nossos pais, os nossos professores ou o Chefe de Estado.

 

Posso discordar da opinião de Cavaco Silva [eu discordo muitas vezes], mas ele é merecedor do meu respeito.

 

É pelo respeito pelos outros que se conhece a integridade e a índole de um homem. Miguel Sousa Tavares excedeu-se, mas ainda vai a tempo de um pedido de desculpas.

Sex | 24.05.13

[a falta de] Apoio à maternidade.

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Na semana passada tive oportunidade de visitar o Parlamento Europeu, em Bruxelas, a convite da minha Universidade. Num dos encontros que tivemos, a eurodeputada Edite Estrela falou-nos do seu empenho na alteração da lei das ajudas à maternidade. Por isso, quando cheguei a Portugal, tive curiosidade de saber que ajudas à maternidade existem em Portugal e na restante Europa. Devo-lhes dizer que os resultados desencantam.

 

A primeira conclusão a que cheguei foi que Portugal é um país de políticas precárias no que respeita ao número de semanas de baixa por maternidade, com escassas prestações económicas para o parto e para o cuidado dos filhos pequenos. Para que tenham uma ideia, Portugal aparece no fim da lista de todos os países da União Europeia, com 12 semanas, enquanto países como a Suécia, Bulgária e Noruega têm 58 semanas que começam um mês e meio antes do parto.

 

Outro exemplo: uma família francesa que tenha um rendimo até 45.000 euros por ano, em média, tem uma ajuda do estado de €400 por mês para cuidar do filho acabado de nascer e €500 se quiser contratar uma pessoa para cuidar do filho enquanto a mãe trabalha, situação que não está sequer prevista na lei portuguesa.

 

Com a taxa de natalidade a atingir números preocupantes, a crise económica não pode ser uma desculpa para se deixar de apoiar a maternidade, principalmente quando o Estado gasta milhões de euros a financiar o aborto gratuito (mais de 20 mil abortos por ano) a pedido e deixa desamparadas as mulheres que querem ser mães.

 

Só com políticas efectivas de incentivo à natalidade, de conciliação entre a vida familiar e laboral, de apoio à família e à maternidade é podemos superar esta crise económica e recuperar o bem-estar que todos ansiamos. Para isso, mais do que as ajudas propostas pela deputada Edite Estrela, já seria muito bom que o Governo seguisse o exemplo da maioria dos países europeus. O dinheiro que se gasta na família não é um custo, é um investimento.

Qui | 23.05.13

Paga-se em Euros

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Porque estive fora por estes dias, só hoje tive oportunidade de ler a entrevista que Pacheco Pereira deu ao Jornal de Negócios na passada sexta-feira. Compreendo que uma pessoa com o passado político dele tenha necessidade de criticar o actual Governo, mesmo sendo o Governo do seu próprio partido. Defender eleições antecipadas é atirar para o lixo todos os sacrifícios que os portugueses fizeram até agora. Pacheco Pereira ainda não percebeu que foi o facilitismo que nos colocou nesta situação? Esqueceu-se que fazer mais empréstimos é fazer mais divididas e que as dividas têm que ser pagas?

Qua | 22.05.13

Oásis

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No dia em que centenas de milhares de portugueses enchiam o Santuário de Fátima, caiu o Carmo e Trindade porque o Presidente da Republica invocou a Nossa Senhora de Fátima numa das suas declarações à imprensa. É triste quando uma figura pública como o Presidente da Republica não pode expressar publicamente a sua fé católica. A este propósito, partilho aqui um texto escrito esta semana por um sacerdote meu amigo, o Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada.

 

“Todos os anos é a mesma coisa. A partir dos primeiros dias do mês de Maio, dos mais variados locais do país, homens e mulheres fazem-se à estrada. Alguns caminham centenas de quilómetros, ao longo de vários dias, outros percorrem distâncias mais curtas. Muitos vão a pé, desgranando as contas do rosário, apoiados num bordão, de mochila às costas e bolhas nos pés.

 

Um destino comum: Fátima. Um denominador comum: a fé. Mas são muitas as idades, como variadas as condições económicas e sociais. Muitos vão pedir graças, alguns agradecer, muitos transportam encargos alheios. Mas há também quem leve apenas o seu rezar ou, se nem isso souber, tão só o seu olhar.

 

Talvez não haja povoação mais desinteressante, em termos humanos, do que Fátima. Mesmo as grandiosas basílicas não primam pela beleza. A paisagem natural é vulgar, quase banal. E as lojas de artigos religiosos, geralmente de gosto muito duvidoso, têm o condão de desanimar até o mais fervoroso crente.

 

Sei de pessoas que foram a Fátima pedir emprego e não o obtiveram. Doentes que imploraram a cura e não lograram debelar os seus males. Coxos, que coxos ficaram e ainda hoje o são. Mas não conheço ninguém, absolutamente ninguém, que tendo alguma vez peregrinado até à Cova da Iria, de lá não tenha trazido uma bênção de Deus.

 

Por isso, no deserto em que se converteu o mundo moderno, tão cheio de coisas supérfluas mas tão vazio do que é essencial, são precisos, mais do que nunca, estes oásis de espiritualidade.”

Ter | 14.05.13

A causa de todos os males

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Ora, segundo António Mexia [aquele senhor que é muito bom gestor de uma empresa que não tem concorrência], a vitória do campeonato nacional de futebol pelo S. L. Benfica contribuiria para o aumento do PIB. Por isso, deduzo que a causa de todos os males da economia portuguesa esteja no F. C. do Porto. Eu bem disse ao meu filho mais novo que não devia ser portista, devia ser como o pai e o irmão mais velho. Pelo andar da carruagem, vamos ter crise por mais um bom par de anos.

Dom | 12.05.13

A capacidade de esquecer

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Passei a primeira parte da minha vida a aprender a lembrar-me de coisas: da tabuada, do nome das serras, dos rios, dos países e até da tabela periódica. Entretanto, percebi que se chega a uma fase da vida onde temos que desenvolver a capacidade de aprender a esquecer. Esquecer uma coisa má em troca de outra coisa boa que queremos lembrar. Parece-me que se quero sobreviver no presente e viver o futuro, a quantidade de coisas e de pessoas que tenho que aprender a esquecer. É uma técnica que ando a desenvolver, esta de esquecer, para que… olha, esqueci-me porque é que estou a falar disto!

Sex | 10.05.13

Descrédito

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Há umas semanas, fiquei atónito com a notícia do encerramento da empresa de um conhecido e prestigiado construtor civil de Paredes. Parecia impossível que uma empresa com 43 anos, gerida por um empresário com fama de honestidade, falisse de um dia para o outro. A resposta para esta falência está nas primeiras páginas deste jornal. O empresário não conseguiu sobreviver aos sucessivos atrasos no pagamento por parte de uma das câmaras municipais da região.

 

Vem isto a propósito da notícia que faz manchete. Olhando para os números, é difícil de compreender como que é que entre dois concelhos vizinhos possa existir esta diferença abismal no tempo médio de pagamento: a Câmara Municipal de Lousada demora aproximadamente um mês e meio a pagar as facturas aos seus fornecedores; a de Paços de Ferreira precisa de mais de três anos e meio para fazer o mesmo. Não se compreende.

 

No ano passado, o Governo propôs a algumas autarquias com dificuldades financeiras o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL). Através deste programa, as autarquias poderiam pagar as suas dívidas com mais de 90 dias. Pretendia-se que as autarquias que aderissem, conseguissem reabilitar a sua credibilidade, promovendo uma reestruturação financeira que ajudaria a estimular a economia local, promovendo a manutenção de postos de trabalho e o reforço da tesouraria das empresas. Na prática, o Governo emprestou dinheiro às câmaras municipais, a 14 e a 20 anos, com uma taxa de juro baixa, para poderem cumprir com as suas obrigações. A Câmara Municipal de Paços de Ferreira aderiu ao PAEL, pedindo pouco mais de seis milhões de euros. Não pretendo discutir o valor da divida da Câmara de Paços de Ferreira; não sei se são os 50 milhões que a autarquia afirma ou os mais de 170 milhões que a oposição garante. Mas uma coisa parece certa: estes seis milhões de euros estão longe de serem suficientes para liquidar as dívidas do município.

 

Descontando todas as dificuldades do momento presente, é difícil de compreender como é que uma câmara municipal demora mais de três anos e meio a pagar aos seus fornecedores. Isto é intolerável do ponto de vista político e promove o descrédito do poder local democrático junto da população.

Qua | 08.05.13

Um raio de cinco metros

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Há uns anos andava convencidíssimo que conseguia mudar o mundo. Eu tinha certeza que conseguia. Preocupavam-me vários problemas. Nos últimos anos isso foi mudando e hoje preocupo-me apenas com o que se passa num raio de cinco metros. Um raio de cinco metros dá um diâmetro de dez metros. Isso equivale a dizer que me preocupo apenas com a minha família, com os meus amigos e com as pessoas que trabalham comigo. O resto? Cada um que trate do seu diâmetro.

Dom | 05.05.13

Leitura: Nasci num Harém - As mil noites de Xerazade

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Nasci num Harém - As mil noites de Xerazade

Autor: Fatima Mernissi

Editora: ASA

Preço: €16,90

 

"Nasci num harém em Fez, Marrocos..." assim começa a história de uma infância passada por detrás dos muros proibidos de um harém.   Com uma voz carregada de emoção e um exotismo comparável ao das "Mil e Uma Noites", Fatima narra as suas memórias e os sonhos e fantasias das mulheres que a viram crescer. Mulheres a quem o mundo exterior era interdito e que usavam o puro poder da imaginação para o recriar. Por entre o inebriante aroma a incenso e a suavidade dos véus multicores, ela viveu uma infância exuberante e mágica, mas também isolada e com pouco ou nenhum contacto com a realidade. A sua timidez e docilidade eram uma fonte de preocupação para a sua mãe, uma mulher rebelde e inspiradora, que a instigava a sonhar mais alto e a ousar transpor os muros proibidos para ver o mundo com os seus próprios olhos. E Fatima ganhou asas e voou. Esta é a sua inesquecível jornada de descoberta e crescimento face aos mistérios do mundo e da feminilidade. Uma história pessoal que contém em si a universalidade do que significa ser mulher. Ao cruzar memória e fantasia, Fatima Mernissi lança uma luz sem precedentes sobre as vidas das mulheres muçulmanas.

 

 

Sab | 04.05.13

Passar a experiência de vida

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Parece-me que tenho alguma dificuldade em passar a minha experiência aos meus filhos. Eu digo: “não faças isso que vai…”. Já se partiu. Não, não concordo com aqueles que dizem que os filhos não ouvem os pais. Os meus ouvem-me, não ligam é nenhuma. Devem pensar que eu digo umas coisas porque gosto de falar.

Sex | 03.05.13

Privatizar a política

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Com frequência, ouvimos alguns comentadores e especialistas em assuntos económicos a falarem da necessidade de privatizar mais alguns serviços do Estado. Ignoro os resultados das últimas privatizações que se fizeram em Portugal. Por isso, não quero discutir o que funciona melhor, se um serviço público gerido directamente pela Administração Pública, ou se um serviço público concessionado a um privado. No entanto, sempre que se quer privatizar qualquer coisa, parece ser em nome da ideia, que penso ser do senso comum, de que o privado consegue melhores resultados, com menos dinheiro.

 

Este assunto vem a propósito da vida política, mesmo que pareça que não tem nada que ver com privatizações. Qualquer pessoa, por pouco informada que esteja, já percebeu que a vida pública portuguesa está cheia de incoerências, oportunismo e hipocrisia: os políticos não cumprem as promessas que fazem; dizem hoje uma coisa e amanhã outra; quem está no Governo faz o que criticava enquanto estava na oposição. O pior de tudo: quando terminam os seus mandatos, não sofrem qualquer consequência pelos seus actos. Tenham tido um bom ou mau mandato, o resultado é sempre o mesmo: saltam para a administração de uma empresa pública; tornam-se comentadores especialistas em jornais e televisões; recebem reformas avultadas. Por isso, o que proponho é a “privatização” da vida política.

 

Se a vida política fosse “privatizada”, os administradores teriam respeito pelo cliente, pelos accionistas e teriam que administrar com responsabilidade. No final do mandato, se quem administrou levou a empresa à ruína (leia-se país, câmara municipal, empresa pública, etc.), enganou-se na estratégia, deixou famílias sem emprego ou enganou os accionistas, teria que responder por isso. Tal e qual como acontece hoje com qualquer empresário português. Esse tal administrador político não ia conseguir ser condecorado pelos accionistas, nem reeleito, nem ter pensões vitalícias. Ia responder judicialmente pela gestão que fez.

 

Na política, parece que não se passa nada em situações que são inadmissíveis no mundo privado. Por isso, é necessário que os políticos passem a ser responsabilizados judicialmente pela gestão que fazem. Para isso, é preciso que as pessoas tenham consciência de que, tal como disse Clint Eastwood na última campanha eleitoral americana, “o país é nosso e os políticos são nossos empregados”.

 

 

Qua | 01.05.13

Leitura: 10 minutos por dia para viver melhor

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10 minutos por dia para viver melhor

Autor: Fernando Póvoas

Editora: Esfera dos Livros

Preço: €18

 

O que lhe proponho é que durante 10 minutos por dia, ao longo de todo o ano, pense em si. Que cuide de si, da sua saúde, da sua felicidade. Não deixe para amanhã, não se desleixe, não pense que fica para depois porque há sempre coisas mais importantes a fazer. No meu consultório ouço frequentemente o argumento: a minha vida é muito agitada, tenho o trabalho, os filhos, não tenho tempo para cuidar de mim …          Pois agora não tem desculpas, porque eu só lhe peço 10 minutos por dia. 10 minutos para ser mais feliz! Não vale a pena experimentar?

 

- Não tem tempo nem dinheiro para massagens, nem tratamentos à pele, então aproveite o banho para fazer um tratamento personalizado ao seu corpo.

 

- Não consegue ir ao ginásio? Que tal deixar o carro a 5, 10 minutos a pé do trabalho? Ou em vez de ir de elevador até ao seu escritório, utilizar as escadas?

 

- Sabia que aprender a respirar de forma correcta pode libertar tensão, purificar o sangue e melhorar a qualidade do nosso sono?

 

- Que melhor forma de começar o dia do que com uns simples e rápidos alongamentos? Não demoram mais de 10 minutos a fazer.

 

- Não consegue fazer tratamentos anti envelhecimento, mas há certos alimentos que podem ajudar a combater a idade.

 

Ao longo deste livro vai encontrar 365 conselhos, um por dia ao longo de todo o ano, sobre saúde, bem-estar, beleza, exercício físico, nutrição. Todos são pequenos gestos, pequenos truques, pequenas acções que não lhe roubam demasiado tempo, não custam dinheiro, mas acredite, vão revolucionar a sua vida.