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alinhamentos

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Qui | 24.11.11

Desenvolvimento humano desde a concepção até ao nascimento

fcrocha

Alexander Tsiaras, chefe da equipa de Visualização Científica no departamento de Medicina na Universidade de Yale, usa novos tipos de tecnologias de visualizaçao para ver o corpo humano. Aquilo que descobriu, diz, “faz-nos maravlilhar”.


Usando imagens de ressonância micromagnética, Tsiaras acompanhou o desenvolvimento do bebé da concepção até ao nascimento.


Tsiaras afirma que o desenvolvimento do corpo humano é “tão perfeitamente organizado que é difícil não lhe atribuir natureza divina”.


Tsiaras chama ao processo todo — desde o comço com duas simples células aaté o que ele chma “a magia de tu e eu” — uma “incrível maquinaria.”


“A magia dos mecanismos dentro de cada estrutura genética que dizem para onde é que cada célula nervosa deve ir — a complexidade delas — os modelos matemáticos sobre o modo como estas coisas são realmente feitas estão para lá da compreensão humana. Apesar de eu ser um matemático. ” “é um mistério, é mágico, é divino,” diz Tsiaras, juntando que a complexidade de construir um organism humano dentro de um único sistema está “para além do poder da matemática que hoje existe.”

 


Qui | 10.11.11

Prestar contas.

fcrocha

 Estamos a meio dos mandatos dos executivos municipais. Faltam menos de dois anos para as próximas eleições autárquicas.

 

Numa altura que o país vive momentos de austeridade, as câmaras municipais estão sem dinheiro para concretizar os habituais projectos que levantam nevoeiro sobre a realidade de cada um dos municípios. Até agora, tivemos imensos projectos anunciados, alguns soprados à comunicação social, outros apresentados com pompa e circunstancias, quase todos alicerçados em palavras e grandes tiradas retóricas. Mas daqui para a frente tudo será diferente. Por isso, todos os actos politico-partidários terão neste momento um relevante significado político que não se pode, nem se deve, ocultar.

 

As próximas eleições autárquicas serão – talvez pela primeira vez depois do 25 de Abril – o grande momento da verdade. O momento não só de demonstrar o que até agora havia sido dito e prometido, mas o momento que vai pôr à vista de todos as fragilidades de cada um dos municípios.

 

Estou certo que nos próximos dois anos vamos assistir a muitos malabarismos para tentar baixar as expectativas que se criaram nos eleitores, com alguns a cobrirem-se de desculpas para as promessas que não puderam cumprir. As dificuldades que o país atravessa vão ajudar a pôr a nu, aos olhos de todos, quais foram os executivos municipais que viveram à custa do discurso e da propaganda e os que agiram com rigor e trabalho.

 

A partir da próxima semana, vamos analisar detalhadamente o desempenho de cada um dos vereadores municipais com pelouros. Vamos dissecar o que prometeram, o que fizeram e as críticas que lhes são apontadas. Será o momento de começar a prestar contas.

 

Provavelmente, vamos todos descobrir que muitos dos anúncios não passaram de pura e descarada invenção. Oxalá que a montanha não tenha parido um rato.

Ter | 08.11.11

Fim de ciclo

fcrocha

Na semana passada, os membros da Assembleia Municipal de Valongo eleitos pelo Movimento Coragem de Mudar, pediram que Fernando Melo suspendesse o mandato. Segundo os independentes, esta medida impediria a colocação de obstáculos à investigação da venda de terrenos em Alfena, que permitiu a um familiar de Narciso Miranda ganhar 16 milhões de euros em poucos minutos.

 

Como os autarcas não beneficiam de imunidade, a suspensão, ou não, do mandato não interfere na investigação deste caso. O que os elementos do Movimento Coragem de Mudar deveriam ter pedido era a demissão do presidente da Câmara. Não por causa deste caso, mas pela má gestão ao longo destes anos e por ser actualmente um presidente “fantasma”. Acredito que este pedido de demissão deveria ser apresentado por todos os partidos, incluindo o próprio PSD. Pois, já há muito tempo que se percebeu que o presidente da Câmara em exercício é João Paulo Baltazar e que Fernando Melo é, neste momento, um presidente ausente e que não governa.

 

Ainda que uns tenham claramente muito mais responsabilidade na má gestão da autarquia do que outros, parece que todos os vereadores estão interessados numa solução para a grave situação em que se encontra o Município. Mas para isso, é preciso significativas alterações estruturais que só serão possíveis com o afastamento de Fernando Melo.

 

Impõe-se, assim, criar uma capacidade reforçada no sentido de fazer simultaneamente bem, melhor e diferente, o que obriga a uma absoluta necessidade de construir uma renovada e integrada agenda municipal, que permita o equilíbrio financeiro e a correcção muitos dos erros de planeamento urbanístico.

 

O PSD é, por todos os motivos, o partido mais interessado na saída de Fernando Melo, mas para que isso aconteça não pode continuar a comportar-se como avestruz, escamoteando a realidade.