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alinhamentos

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Qua | 27.06.12

O repolho.

fcrocha

Desta vez, os meus amigos vão pensar que eu sou maluco. Esta notícia despertou-me curiosidade e não foi pelo facto de a rainha ter apertado a mão ao senhor do IRA (ser educada só lhe fica bem). Foi pela roupa que a senhora veste.

 

Há quem pense que as pessoas de famílias ricas têm bom gosto, um gosto desenvolvido ao longo de gerações. Já viram a rainha de Inglaterra? A representante de uma dinastia que até já deu peças de Shakespeare aparece vestida de verde alface? Se fosse a rainha-mãe ainda se percebia, a senhora era adepta de uns copitos e era natural que não atinasse com as cores. Agora, Isabel II até veste no Harrods, não havia necessidade de fazer esta figurinha.

 

Sab | 23.06.12

Só eu é que não nasci na Maternidade Alfredo da Costa?

fcrocha

Com tantas manifestações, indignações e movimentos cívicos, estou a ficar com a ideia que eu e os meus putos fomos os únicos que não nasceram na Maternidade Alfredo da Costa. Quando é que fecham maternidade do Hospital de São João? Eu e os meus filhos também temos o direito de nos manifestarmos.

 

Que circo tão grande por causa do encerramento de uma maternidade numa zona onde há mais maternidades. Onde estava toda esta gente quando, durante anos a fio, andaram a encerrar maternidades no interior do país, obrigando as mulheres a percorrerem dezenas de quilómetros para ter um bebé ou, pior, a dar à luz numa ambulância?

Sex | 22.06.12

O Jornal Verdadeiro Olhar faz 5 anos

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Aniversário. Hoje, faz cinco anos que foi publicada a primeira edição do VERDADEIRO OLHAR. Neste espaço de tempo, tornámo-nos um título incontornável no panorama da imprensa regional dos concelhos onde actuamos. Fruto do rigor com que pautamos a informação difundida, todas as semanas somos uma referência nos temas locais. Se vem no VERDADEIRO OLHAR é porque é verdade!


Constância. Se tivesse que definir um sinal distintivo do nosso Jornal nestes cinco anos de vida, ele seria a constância. Ao longo de 262 semanas fomos sempre assíduos. O Jornal continua como foi criado: um semanário. O jornal sai todas as semanas porque colocamos como protagonista o interesse dos leitores. Não podia ser de outra forma.


Desregulado. Nestes cinco anos já assistimos à regulação deste sector pela Alta Autoridade para a Comunicação Social e pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social. O resultado é sempre o mesmo: ninguém regula nada. Continuamos a assistir a jornais sem jornalistas, a jornalistas a venderem publicidade, a jornais que, no desespero, vendem publicidade a preços que não dão para imprimir folhas A4, até a jornais que não têm periodicidade certa. Enquanto não houver quem regule de forma séria este sector, perde a imprensa regional e, acima de tudo, perdem os cidadãos.


Há futuro. Tal como a maioria dos portugueses, também tivemos que nos adaptar a tempos mais duros, mas nunca permitimos que o VERDADEIRO OLHAR fosse um negócio mais ao menos sofisticado, votado ao mero intuito comercial. Temos consciência que a nossa função é informar e com isso dar um contributo sério à coesão deste território. Por isso, através das várias plataformas em que actuamos, damos a possibilidade a que qualquer cidadão tenha livre acesso à informação e aos conteúdos, sem constrangimentos por motivos económicos, sociais ou de localização geográfica. Aqui, acreditamos que, mais do que nunca, a região precisa de bons jornais, com bons jornalistas. Como disse Dominique Wolton, um especialista em jornalismo, o jornalista é o elo frágil da democracia, mas indispensável à sua confirmação como o único regime que verdadeiramente respeita a profissão.

 


Seg | 18.06.12

O deus grego

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Os gregos foram a eleições e os resultados voltaram a ser parecidos com os anteriores, ou seja, para formar governo vai ser preciso fazer uma mixórdia de partidos. Ora, se o único que reúne consenso na Grécia é o Fernando Santos, logo, devia ser ele a formar governo.

Sex | 15.06.12

A roda motriz

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A roda motriz I. Já há algum tempo se percebeu que a aposta do Município de Paredes é o design. Esta edição do VERDADEIRO OLHAR prova isso mesmo. Depois da Montra Nacional, certame que decorreu no início deste mês na Cordoaria Nacional, em Lisboa, o projecto Paredes – Polo do Design de Mobiliário está agora em destaque na 4.ª edição do Oporto Show, o mais prestigiante evento de design e arquitectura da Península Ibérica, que está a decorrer até domingo na Alfândega do Porto.


A roda motriz II. Esta aposta no design teve já o reconhecimento internacional: a organização dos Design Management Awards (DME) escolheu a cidade de Paredes como palco da cerimónia de entrega dos prémios da sua sexta edição, a 15 de Novembro próximo. Esta cerimónia, que é considerada a festa dos “óscares do design europeu”, é uma iniciativa da Comissão Europeia que visa promover e distinguir as melhores práticas de gestão do design como fator indutor de inovação nas organizações públicas e privadas, com e sem fins lucrativos.


A roda motriz III. Em exclusivo, damos-lhe a conhecer a mais recente das novidades sobre o Paredes – Polo do Design de Mobiliário: O Presidente da República será uma das 11 personalidades que se associaram à exposição internacional “Art On Chairs” e vai assinar uma das cadeiras. A exposição internacional promovida por Paredes, o “Art On Chairs”, reunirá, para além de Cavaco Silva, mais dez personalidades internacionais que darão elevada notoriedade a esta exposição. As cadeiras serão leiloadas e os fundos vão reverter a favor do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que é gerido por António Guterres.


A roda motriz IV. A aposta no design e todo o aproveitamento dos Fundos Europeus que está a ser feito para promover o concelho e dota-lo de inovação, usando o design como roda motriz, pode vir a mudar completamente a configuração económica do concelho de Paredes. Há muito que já se percebeu que indústria de mobiliário local só sobreviverá se tiver factores que lhe acrescentem valor. O design será a marca distintiva de toda a indústria – não só a do mobiliário – do concelho de Paredes.

Dom | 10.06.12

Dia da continuidade da Nação

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O dia de hoje já foi de Camões, por onde começou. Já foi de Portugal, da Raça ou das Comunidades. Hoje, é de Portugal, de Camões e das Comunidades. Independentemente da variante festejou-se sempre o mesmo: os Portugueses.

 

Em tempo de crise económica e de valores morais, entre o optimismo desmiolado e o pessimismo apocalíptico, temos a oportunidade de comemorar um herói que não foi bélico, mas um herói que nos deu coesão nacional. É tempo de utilizar a História a favor do presente. Hoje comemora-se a unidade e, acima de tudo, a continuidade da Nação.

Sab | 09.06.12

Fora das quatro linhas perdemos

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Durante mais de uma semana as televisões portuguesas deram-nos a conhecer o vedetismo dos jogadores da seleção nacional (ficamos a saber tudo sobre eles: os carros, os gostos culinários, os filmes, etc.) e até nos entretivemos com acusações entre ex-selecionadores nacionais.

 

No mesmo espaço de tempo, a seleção alemã foi visitar (sem as câmaras da televisão) o campo de concentração de Auschwitz e – aí sim – na frente das câmaras das televisões criticaram a forma como Julia Timochenko tem sido tratada na prisão. Não sei qual será o resultado do jogo de logo à tarde, mas fora das quatro linhas a Alemanha já nos deu uma abada de golos.

Qui | 07.06.12

É reversível.

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É reversível I. Em 2006, fiz chegar à Assembleia da República um documento com uma proposta de Lei sobre o aborto. Nesse documento, explicava aos senhores deputados que nenhuma mulher havia sido condenada por ter feito um aborto e que a solução não estava em liberalizar o aborto (como veio a acontecer), mas em criminalizar ainda mais as parteiras e médicos que o faziam, descriminalizando totalmente as mulheres vitimas desses carniceiros. Na altura, os pró-vida acharam-me um liberal exagerado, os pró-aborto perceberam que se aquele documento fosse aprovado lá ia por água abaixo a intenção de liberalizarem o aborto por completo. Levei porrada dos dois lados.


É reversível II Entretanto, o aborto foi liberalizado à força do – falso – argumento que seria a solução para acabar com o aborto clandestino. Grande mentira! Desde que foi liberalizado, o número de mulheres que recorrem ao aborto aumentou de forma disparatada, ao ponto de se fazerem em média 60 abortos por dia em Portugal. Em 2010, houve 4600 repetições de aborto, das quais mil representaram duas ou mais repetições. Os dados são da Direcção Geral de Saúde. Ou seja, o aborto passou a ser considerado um direito, o que teve como consequência imediata transformar-se num banal método anticoncepcional.


É reversível III. Há ainda os custos: 45 milhões de euros, foi quanto o Estado gastou com o aborto livre, para já não falar dos milhões de lucros que obtiveram as clínicas privadas. Aliás, os lucros da indústria abortista são os únicos que a esquerda tolera. Para além disso, as senhoras que recorrem ao aborto “a pedido” (97% dos casos), tem direito a subsídio de maternidade. Nos centros de saúde não há especialistas em saúde materna, mas há sempre alguém disposto a fazer um aborto.


É reversível IV. Desde 2007, já se fizeram mais de 100 mil abortos, num país que tem um défice populacional de um milhão e duzentas mil pessoas. Com o aborto a crescer 20% ao ano e com leis que dificultam cada vez mais a vida quem quer ter filhos, ainda há quem proteste contra o encerramento de escolas e maternidades? Se todos quisermos e não fingirmos que não é nada connosco, é possível acabar com esta lei.


Seg | 04.06.12

CARTA ABERTA AO SR. PRIMEIRO-MINISTRO - ARTUR MESQUITA GUIMARÃES

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Sr. Primeiro-Ministro, estou cansado.

E V. Exa?


Casei em 1997.

Tive 6 filhos.

Criei em 1998 uma empresa.

Gerei emprego. Melhor ou pior tenho cumprido com as minhas obrigações sociais (até ver).

 

E em 2012?

Cansei-me...

Sabe o que cansa?

 

Cansa...

•             ver subsidio-dependentes melhor tratados que os empresários cumpridores

•             ver serviços do Estado que são os "reis do boicote" aos empreendedores

•             ver políticas económicas fingirem que não há pequenos empresários

•             ser penalizado por ter 6 filhos e saber que me teriam subsidiado se os tivesse "interrompido"

•             ser obrigado a dar bem-estar às poedeiras e ser impedido de educar os filhos como quiser

•             pagar impostos sobre imóveis iguais às rendas que se cobram

 

 

V. Exa não se cansa?

Não diga que a culpa é de outros.

Diga que sim, que está cansado.

E que não se conforma.

Porque eu lhe digo: estou cansado, mas não desisto. Como eu, muitos.

Faremos a nossa parte. E V. Exa?

 

Atentamente

Artur Mesquita Guimarães

Brufe VNF, 24 de Maio de 2012