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alinhamentos

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Qua | 26.10.11

Mãe coragem sacrificou a sua vida para que a filha nascesse

fcrocha

Stacy Crimm sabia que só um agressivo tratamento de quimioterapia podia salvar sua vida, mas decidiu proteger o bebé que levava no ventre e se negou a recebê-lo. Ela deu à luz sua filha Dottie Mae, e pôde carregá-la em seus braços antes de morrer.
 
Com 41 anos de idade, Stacy estava convencida de que não poderia engravidar porque os médicos lhe disseram que jamais seria capaz de conceber um filho. Em Março deste ano soube que esperava um bebé e pouco depois foi diagnosticada com câncer de cabeça e pescoço.
 
Stacie foi capaz de sobreviver durante cinco meses antes de dar à luz por cesareana a Dottie Mae, quem nasceu pesando 940 gramas.

"Este bebé era tudo o que ela tinha no mundo", afirmou seu irmão, Ray Phillips, a quem encomendou a tarefa de velar por sua filha.
 
Poucas semanas depois de saber que estava grávida começou a padecer severas dores de cabeça, visão dupla e tremores.
 
Em Julho, uma tomografia computadorizada revelou que tinha câncer de cabeça e pescoço e teve que escolher entre sua vida e a do seu bebé. Sua decisão foi imediata.
 
Stacie renunciou à quimioterapia com a esperança de sustentar um bebé sadio em seus braços.
 
No dia 16 de Agosto Stacie colapsou na casa de Ryan e foi levada ao hospital onde os médicos lhe informaram que o tumor comprometia sua vida.

Dois dias depois, praticaram-lhe uma cesareana. Dottie Mae nasceu pesando menos de um terço da média de um recém-nascido. Mãe e filha ingressaram em cuidados intensivos em seguida.
 
Stacie lutou para sobreviver o parto e resistiu por várias semanas. Estava muito fraca para chegar a carregar o bebé, e seu bebé estava muito fraco para ser sustentado pela sua mãe.

"Mostrávamos-lhe fotos e ela chorava por querer segurar o seu bebé", acrescenta Ryan.
 
No dia 8 de Setembro, Stacie deixou de respirar, mas reagiu. O pessoal do hospital advertiu à família que estava muito perto da morte. Uma enfermeira, comovida pelo drama desta mulher, organizou uma operação desesperada e conseguiu uma unidade de cuidados intensivos em forma de cápsula para transportar Dottie Mae até a sua mãe.

As enfermeiras chegaram com Dottie Mae e a puseram sobre o peito de sua mãe. As duas se olharam nos olhos durante vários minutos.
 
Stacie morreu três dias depois. Seu funeral foi no dia 14 de Setembro. Em seu obituário escreveram: "Dottie Mae foi a luz de sua vida e seu maior feito. Ela optou por dar a vida por seu bebé em lugar de submeter-se a um tratamento para si".
 
Dottie Mae já está de alta do hospital e agora vive com seu tio Ray, sua esposa Jennifer e seus quatro filhos em sua casa em Oklahoma City, Estados Unidos.
 
"Acredito que isto é um milagre. Eu só quero fazer o que for bom para ela e cumprir o que Stacie nos pediu", afirma Jennifer.


ACI/EWTN Noticias - 24/10/2011

Sex | 21.10.11

Editorial de 21 de Outubro de 2011

fcrocha

As cabras. O economista francês Alfred Sauvy contou uma vez uma história com um elevado significado. Dizia Sauvy que as cabras comem a pastagem e os lobos comem as cabras, mas felizmente para as cabras que os lobos não gostam de pastagem porque, se assim fosse, sendo mais fortes, comeriam a pastagem toda e as cabras não poderiam existir. Com base nesta análise resultam duas coisas: as cabras devem a vida a quem as come e o interesse dos lobos é o de que no terreno existam montanhas inacessíveis a eles para as cabras se refugiarem. Se um espaço é plano, os lobos multiplicam-se, comem as cabras todas e com o desaparecimento da última cabra desapareceram todos os lobos, mas se um espaço tem redutos inacessíveis, os lobos vão comendo apenas o “rendimento” sem tocar no “capital”, encontrando assim o crescimento óptimo que os permite ajustar ao crescimento do “rendimento disponível”.

Se adaptarmos este pequeno exemplo aos nossos dias, poderemos perceber que o que às vezes nos parece muito mau, também é bom. Utilizando o exemplo de Sauvy, parece-me que vivemos muitos anos em terreno plano a comer o rendimento e o capital. O que este Governo está a fazer é tentar salvaguardar algum do capital que ainda nos resta e a obrigar-nos a comer apenas o rendimento, o que devíamos ter feito desde sempre.

Governados. Temos assistido a chuva de opiniões sobre o Orçamento de Estado para 2012. De repente, todos têm opinião e todos acham que as medidas são más. Mas o que eu ainda não ouvi foram outras soluções que não estas. Não quero com isto dizer que concordo com todas as medidas apresentadas, mas tenho certeza de uma coisa: é a primeira vez em vinte anos que alguém nos governa.

Ânimo! Hoje, o sol voltou a nascer e nós continuamos vivos. Daqui para a frente tudo é possível. Ânimo! Ânimo!

Qua | 19.10.11

A LÓGICA DA AVESTRUZ

fcrocha

Por: Gonçalo Portocarrero de Almada

A muito puritana mulher do bispo anglicano de Worcester reagiu com indignação à hipótese evolucionista:

– Descender dos macacos!? Que horror! Esperemos que não seja verdade mas, se for, pelo menos que não se saiba!

A reverendíssima dama teve uma reacção digna de uma avestruz: este animal, talvez um dos mais estúpidos do planeta, quando pressente um perigo, em vez de o enfrentar, enterra a cabeça na areia.

A julgar pelas novas práticas a seguir no atendimento das candidatas à interrupção voluntária da gravidez, parece que a Inspecção-Geral das Actividades de Saúde pretende que estas mulheres procedam do mesmo modo que a consorte episcopal e as avestruzes.

De facto, depois da inspecção realizada, no ano passado, a 22 estabelecimentos que realizam abortos, por opção da mulher, até às 10 semanas de gravidez, essa entidade oficial recomenda que os «objectos alusivos à infância, ou do foro religioso, sejam removidos dos gabinetes médicos e de apoio psicológico e social, onde é prestado atendimento a estas utentes». A retirada desses objectos é exigida na medida em que os mesmos, segundo o mesmo relatório, podem «interferir com a escolha das utentes».

Como poderia ser chocante para a candidata ao aborto saber a verdade, entende a dita Inspecção-Geral que se deve evitar tudo o que, de algum modo, possa revelar a verdadeira natureza do acto eufemísticamente designado como interrupção voluntária da gravidez. Como? Pois bem, a grávida não deve conhecer o resultado das ecografias, nem de qualquer outro exame médico que comprove a certeza científica da vida humana que em si gera. Também não deve saber que a «interrupção» da dita gravidez mais não é, na realidade, do que o extermínio desse ente, diminuto mas já portador de todas as características próprias do ser humano. Por isso, a sala em que for recebida a desesperada mãe não deve ter «objectos alusivos à infância, ou do foro religioso», porque a sua presença poderia coagir emocionalmente a grávida, coarctando a sua liberdade de pôr termo à vida do seu filho.

Bem vistas as coisas, as titulares do «direito» ao aborto nem sequer deveriam ser atendidas por pessoas, na medida em que estas mais não são, necessariamente, do que ex-crianças, que já foram portanto iguais ao ser que agora se pretende eliminar. Além do mais, se se trata de um competente e honesto profissional da saúde, como são quase todos os médicos e enfermeiros, não poderá negar a vida humana do embrião, nem o seu carácter pessoal, o que também pode ser perturbador para a infeliz mãe. Assim sendo, o atendimento de grávidas nesta situação deveria ser feito por máquinas de reposta automática, que ignorem a verdade que não convém e sejam cúmplices da mentira que interessa afirmar.

Entende-se que, nos gabinetes de atendimento médico e psicológico, é perniciosa a presença de tudo o que possa ser entendido como alusivo à «infância». Mas quem pode negar que, pela janela do consultório, se vejam bebés ao colo das suas mães, ou se oiça o inocente riso de uma criança?! Para evitar uma tal interferência, talvez seja de recomendar que as consultas tenham lugar em salas subterrâneas, hermeticamente fechadas e devidamente insonorizadas.

E, de que cor deveriam ser as paredes destas celas, se se interdita tudo o que seja, ou possa parecer, alusivo ao «foro religioso»? Brancas não, pois é a cor que vestem as noivas no dia em que casam pela Igreja, logo tem um claro sentido cristão. Azul é a cor do céu, portanto apela para o transcendente e, por isso, deve ser também rejeitado. Amarela é bandeira oficial do Vaticano, portanto também não é uma cor admissível. Encarnado é o sangue e, portanto, poderia parecer uma velada alusão ao carácter sangrento da interrupção voluntária da gravidez. Um cor quente e alegre também não se compadece com a natureza do acto a decidir em tal compartimento, uma vez que nenhuma insinuação cromática deve perturbar a triste e fria determinação de quem o Estado tão empenhadamente quer que aborte. Talvez só o preto se deva utilizar nessa câmara ardente, cega e surda, em que só, diante de uma máquina, a mulher poderá, finalmente, decidir «livremente» a interrupção voluntária da sua gravidez.

Num tempo em que o Estado se empenha em dar uma exaustiva informação sexual, que não educação, às crianças, não deixa de ser paradoxal esta aposta na manipulação das mulheres, principais vítimas desta afectada ignorância sobre o que a ciência afirma da vida em gestação e sobre as implicações éticas e psicológicas do acto de abortar. O poder público, ciente da natureza desse dramático desfecho, sabe que só uma mulher enganada e desamparada poderá chegar a uma tão trágica determinação. Pelos vistos, embora a Igreja tenha a fama de obscurantista, é o Estado quem tem o proveito, como responsável por esta conspiração da mentira e da morte na muito rendosa indústria do aborto.

Há dois mil anos, Jesus Cristo falou de alguém que é «homicida desde o princípio (…), mentiroso e pai da mentira» (Jo 8, 44). Ele é o «príncipe deste mundo». Nem mais.

Sex | 14.10.11

Não servem para nada.

fcrocha

Há seis anos, o Jornal de Noticias publicava um estudo económico que previa que, no espaço de cinco anos, os concelhos de Paredes e Paços de Ferreira perderiam cerca de 5 mil postos de trabalho nas indústrias de madeiro e mobiliário. Dizia o mesmo estudo que a culpa da tragédia que se abateu sobre os móveis não se relaciona, apenas, com a abertura dos mercados europeus, com a globalização ou com a conjuntura económica. A culpa desta tragédia deve-se à falta de preparação de alguns industriais para saberem vender o que produzem e para se modernizarem. Afirmava ainda que, alguns encerramentos a curto prazo seriam por falta de investimento em tecnologias.


Ora, seis anos depois, perderam-se muitos postos de trabalho, mais do que os 5 mil previstos, e fecharam dezenas de empresas. Tal como o estudo económico previa, as empresas que continuam sólidas e a crescer são as que sabem vender no estrangeiro, acrescentaram valor aos seus produtos e modernizaram-se tecnologicamente. Outro dado interessante, é que quase nenhuma dessas empresas depende das associações empresariais. Até porque, a maioria das vezes, as associações empresariais limitam-se a iniciativas avulsas, caras e de retorno nulo, que são um mero desperdício de dinheiro público.


Até hoje, as associações empresariais de Paços de Ferreira e Paredes não foram capazes de fazer um único estudo estratégico e de marketing sobre o impacto que as suas medidas avulsas têm no sector.


Neste momento, não faz qualquer sentido a existências individual destas duas associações. A fusão da Associação Empresarial de Paços de Ferreira com a Associação Empresarial de Paredes permitira criar uma associação mais forte, com peso junto dos decisores políticos e, ao mesmo tempo, reduzir muitos custos.

Qui | 13.10.11

O comendador sem comenda

fcrocha


Por: Pedro Lomba


As duas enormidades que passo a enunciar envolvem verbas diferentes e pessoas diferentes em peso e estatuto. Mas são ambas um impiedoso retrato de como o Estado português é, no limite, apropriável por pessoas particulares.


A primeira, que ainda não está inteiramente fechada, é o aumento da verba que o município de Lisboa - entidade, como sabemos, numa robusta situação financeira - se prepara para votar em benefício da Fundação Mário Soares. Além dos 50 mil euros anuais que resultam do protocolo assinado em 1995, a vereadora da Cultura da câmara propõe uma contribuição adicional de perto de 15 mil euros (Correio da Manhã, 28-9). Aparentemente, ninguém percebe a razão para esta súbita e crescente generosidade do executivo de António Costa. Trata-se de um problema simbólico. Sempre supus que, em época de cortes e contracção, seríamos todos obrigados a viver com menos. Manifestamente, há quem vá acabar por viver com mais. A oeste nada de novo.


O segundo caso é, obviamente, bem mais grave. Fundações privadas financiadas, no essencial, pelo Estado tornaram-se a última e promíscua moda do regime. O caso mais espantoso de desvergonha é o da Fundação Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo, mais conhecido como o Museu Colecção Berardo, que se instalou no Centro Cultural de Belém em Lisboa, em 2006, através da ocupação total do seu centro de exposições.


O negócio da Fundação Berardo foi inconcebível, relembre-se. Num processo em que se envolveu directamente o primeiro-ministro Sócrates, o Estado português albergou na Fundação do CCB a famosa colecção do Sr. Joe Berardo, uma figura que, em Portugal, passa estranhamente por "empresário", a troco de condições ruinosas para o interesse público. Muita gente protestou na altura. O Presidente da República promulgou contrariado, tornando públicas as suas objecções (e vê-se agora como tinha razão). O deputado João Semedo, do Bloco, chegou a classificar o negócio como um "mecenato ao contrário": era o Estado que financiava a fundação de Berardo e não o "benemérito" que nos oferecia a sua filantropia.


E, na verdade, analisados os estatutos da fundação, era o horror. Além das despesas de funcionamento da fundação, a contribuição financeira a que o Estado se obrigou envolvia a transferência, através do Ministério da Cultura, de uma verba anual avultada para um fundo de aquisição de obras de arte que só terminará em 2015.


Claro que, depois deste incrível favor, deu-se a troca de poder pelo poder, porque, quando foi preciso que Berardo, através de um financiamento especial que lhe foi concedido pela Caixa Geral de Depósitos, entrasse no golpe da tomada do BCP - hoje um assunto mais do que público -, o especulador declarou-se mais do que presente.


Tudo isto só podia ter um mau epílogo. Hoje, o Sr. Berardo tornou-se um dos mais célebres devedores do banco público. Está com a corda na garganta. Em Janeiro de 2009, o Diário Económico noticiava que Berardo entregou a colecção como garantia aos bancos que o ajudaram na compra de acções do BCP. A mes-ma colecção cujo fundo de aquisição o Estado todos os anos financia. Se pensarmos duas vezes, percebemos a absoluta imoralidade de tudo.


Parece agora que o Sr. Berardo, que volta e meia enxovalha pessoas a quem acusa de crimes e torpezas, não consegue pagar os salários deste mês da sua fundação, pelo que decidiu acusar ontem a fundação do CCB de ter um "saco azul" no estrangeiro, dardejando os membros do conselho de administra-ção do centro com várias "honrarias". A fundação já respondeu e, é preciso dizer, é bem feito para Mega Ferreira, que ficou mudo em 2006 e agora está a ser atacado com brutalidade.


Porque aquilo que interessa ao Sr. Berardo é isto que ele diz: "Se querem poupar nas despesas das fundações, era melhor a Fundação Berardo e o CCB se juntarem". Nada mais oportuno. Resolvia-se de uma vez o seu problema. Infelizmente, não se resolvia o nosso, nem o dos bancos, que, numa manobra irresponsável, lhe emprestaram há anos o que agora não têm. Jurista

Qua | 05.10.11

Inspirados para amar: S. Josemaria 2.0

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Um documentário sobre o Fundador do Opus Dei intitulado “Inspirados para amar. Diálogo com S.Josemaria”.

 

Com filmagens inéditas de S.Josemaria, o documentário explica como é que a mensagem do “santo do quotidiano” inspira todo o tipo de pessoas a darem um sentido de serviço e compreensão às actividades do dia-a-dia.