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alinhamentos

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Dom | 07.08.11

Só não vê quem não quer.

fcrocha

Só não vê quem não quer. O leito do rio Sousa, na zona que atravessa as freguesias de Sobreira, Recarei e Aguiar de Sousa, em Paredes, voltou a aparecer pintado. Se em outras ocasiões, a água correu azul ou castanha, neste fim-de-semana era vermelha. Não foi a primeira, a segunda nem tão pouco a terceira vez que a água do rio Sousa apareceu pintada na zona Sul do concelho de Paredes. Há vários anos que este troço tem sido alvo de diversos atentados ambientais. Para se perceber melhor o que se passa no rio, importa dizer que na Sobreira, junto ao rio, existe uma tinturaria, uma fábrica que tinge tecidos e fios de várias cores. Ora, a montante da referida fábrica o rio nunca apareceu pintado. Se o que polui o rio é tinta, se na margem existe uma fábrica que trabalha com tintas e a poluição só acontece a jusante da tinturaria, não deve ser difícil encontrar o foco de poluição.


Vandalismo. Já que falo de poluição, uma associação de Valongo retirou de dentro de um buraco na serra de Santa Justa qualquer coisa como 1500 pneus. A mesma associação afirma que existem mais pneus na serra e quer tirar – espante-se! – 8 mil pneus. 8 mil pneus não foram levados para a serra num bolso. Ninguém viu?

Dom | 07.08.11

Pares sem dinheiro.

fcrocha

Foram mais do que muitas as instituições que se candidataram ao projecto PARES. Como se tratavam de fundos comunitários, construíram-se lares, creches ou centros de dia, alguns em freguesias pequenas, edificados com dimensões opulentas. Já que nos vão dar o dinheiro, pedimos muito e fazemos grande. Ora, acontece que parte do investimento tem que ser suportado pelas instituições. Por exemplo, em Canelas, no concelho de Penafiel, construiu-se um edifício que custou quase dois milhões de euros. Deste valor, 400 mil euros teriam que ser suportados pela associação local que, obviamente, não tem essa quantia. Este é apenas um das dezenas de casos idênticos nesta região. Isto é apenas um exemplo que nos ajuda a compreender a situação mísera a que o país chegou. É a mania das grandezas e do gastar por conta.