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alinhamentos

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Sab | 29.05.10

O Papa bem nos avisou

fcrocha

O texto que se segue foi escrito pela jornalista Aura Miguel. Está assinado por ela, mas podia muito bem ser assinado por qualquer um dos cidadãos que – como eu – se sentiram traídos pelo ainda Presidente da Republica.

 

“Precisamos de verdadeiras testemunhas de Cristo e não de pessoas falsas; sobretudo onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo, como por exemplo na política".

 

Porque em tais âmbitos - disse o Papa em Portugal - não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo e constroem barreiras à inspiração cristã.”

 

Pois, aqui está uma boa definição de C.S.. Que pena, senhor presidente. Se o senhor tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses... Mas não. O senhor tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa.

 

Para quê senhor presidente? Para ganhar mais votos? O senhor sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da nossa fé e varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano (...) mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós".

 

O PR fez exactamente o contrário disto, dois dias depois de se despedir do Papa.

 

Sex | 28.05.10

Editorial desta semana: Bons exemplos e contradições

fcrocha

 

Fazer pela vida. A Associação para o Desenvolvimento de Boelhe, depois de ter promovido um curso de educação e formação para adultos, ajudou oito formandas a criarem o seu próprio emprego. A empresa executa trabalhos na área da jardinagem, arranjos e costura e garante que os preços são competitivos. Numa altura em que só se ouvem queixas a propósito de tudo e de nada, estas mulheres e a associação fizeram pela vida. Foram atrás do seu emprego. Estas pessoas têm muito mérito e merecem ter sucesso.

 

Empenhado. O nome do empresário António Gomes estará sempre associado ao Futebol Clube de Penafiel como um homem disponível para ajudar a salvar o clube. Já o fez várias vezes. Desta vez, António Gomes quer consolidar financeiramente o clube e conseguir a estabilidade que garanta um bom campeonato. Em vez de ficar à espera que o município lhe resolva o problema, lançou uma campanha para levar mais público ao estádio e assim aumentar as receitas. O presidente do Penafiel acredita que com os bilhetes a preços baixos enche o estádio e aumenta a receita. Um exemplo que devia ser aplicado a mais clubes.

 

 

Histórico. O CBP já tinha ganho a Taça da Federação em basquetebol, esta semana garantiu a subida à primeira liga da modalidade e agora quer ganhar o campeonato. Acrescente-se ainda que este é o ano de estreia desta equipa de basquetebol.

 

 

Contradições. No jantar de aniversário do PSD, em Paços de Ferreira, José Bastos, que é também presidente da Assembleia Municipal, disse não estar preocupado que digam que a Câmara de Paços de Ferreira está endividada, acrescentando ainda que “não me preocupa que a Câmara faça agora investimento que seja pago pelas próximas gerações”. Ou seja, quem vier que feche a porta. No mesmo jantar, o deputado Agostinho Branquinho, que é do mesmo partido, disse que “é bom que nos apercebamos que o país está perto da bancarrota, os nossos credores - os homens do fraque - estão ali à porta, por causa de uma divida contraída na gestão socialista”. E são os dois do mesmo partido…

 

Qui | 27.05.10

O tipo de educação dos filhos é uma escolha dos pais

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Numa altura em que estamos a chegar ao fim de mais um ano lectivo, gostaria de recordar que está por se cumprir o parágrafo 2c) do artigo 67º da Constituição que determina que compete ao Estado “Cooperar com os pais na educação dos filhos”.

 

A educação das crianças é um direito e dever dos SEUS pais, ainda mais numa altura que temos vindo a assistir a uma tendência de pequenos grupos tentarem impor um modelo de educação contrária à vontade da maioria das famílias.

 

Não quero estar aqui a alimentar a guerra entre escolas estatais e escolas particulares, pois através dos resultados escolares publicitados pelo Ministério da Educação dá para perceber que há excelentes escolas estatais e privadas, como péssimas escolas em ambos os sectores. O que está, portanto, em causa é o inalienável direito de livre escolha dos pais. Os pais não podem ser obrigados a colocar os seus filhos na escola estatal mais perto da sua residência e, como tal, a ter que suportar um modelo de educação a que se opõem, qualquer que ele seja.

 

Se o Estado der aos pais o valor que custa actualmente o ensino numa escola estatal, poupa muito dinheiro em infra-estruturas, em pessoal docente e auxiliar, tira trabalho aos deputados que, volta e meia, gastam horas a discutir modelos de educação (assunto que diz respeito aos pais de cada criança e a cada escola) e acaba por cumprir uma das determinações da Constituição, deixando para trás tiques de estados totalizantes.

 

O Estado terá, sim, que fiscalizar o cumprimento da lei por parte das escolas, evitar a fraude e deixar aos pais o critério de escolha soberano e único de cada família.

 

Qua | 26.05.10

Um modo de vida

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Na passada sexta-feira, o Papa pediu aos políticos católicos que sejam coerentes com os ensinamentos da Igreja.

 

Durante um encontro com os participantes da reunião plenária do Pontifício Conselho Para os Leigos, no Vaticano, Bento XVI aproveitou a ocasião para pedir aos leigos católicos que participem na política e sejam coerentes com a doutrina da Igreja Católica.

 

Não deixa de ser curioso que Bento XVI tenha feito este apelo na mesma semana em que o Presidente da República Portuguesa promulgou a lei do casamento homossexual.

 

De facto, ser católico é muito mais que um nome, que uma camisola, é um modo de vida que exige coerência.

 

Ter | 25.05.10

Ecoterrorismo

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Está quase a fazer três anos que um grupo de vândalos destruiu quase um hectare de um campo de milho. Refiro-me ao caso de Silves, onde um bando de ecologistas, que não percebem um chavelho de ecologia, invadiu uma propriedade privada.

 

Não espanta, antes encanta, a candura desta gente, nomeadamente das autoridades perante actos de vandalismo e invasão de propriedade. Com o tempo de férias à porta, este grupo deve estar a preparar outra invasão como forma de diversão estival.

 

Ignorantes perante uma realidade que não conhecem, muitas pessoas aplaudiram a bravura destas novas gentes que teimam em salvar o planeta. Gente para quem tudo vale em nome da bandeira da ecologia.

 

A única forma de combater estas seitas é tornar o conhecimento dos fenómenos ecológicos acessíveis a toda a gente e debatê-los, para que deixem de ser do conhecimento exclusivo deste gentalha que se acha mais inteligente que os outros.

 

Uma das soluções para acabar com a falácia desta gente, seria alguns partidos, principalmente os que dizem que o ambiente não é uma bandeira da esquerda, dedicarem mais atenção a este assunto e se preocuparem por informar a população do que é ecologia a serio e não o que apregoa a esquerda radical.

 

Se alguém invade uma propriedade privada está a cometer um acto ilícito. Se o proprietário numa reacção de bom senso avisa os invasores da sua acção ilegítima, ainda mais ilícito se torna. Perante uma recusa, o proprietário tem legitimidade para usar tanta força quanta aquela que for patente que o invasor estiver disposto a usar para resistir. No limite, um invasor de propriedade, se insistir em agir informado pode sofrer perigo de vida.

 

Se o caso de Silves tivesse ocorrido em Trás-os-Montes, não haveria tanto milho estragado, pois estes selvagens tinham sido corridos a balázios de chumbo grosso.

Sab | 22.05.10

Não vale a pena enganar

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Há muito que se diz que os jornais perdem leitores em todo o mundo. Tentam-se encontrar os vilões para o fenómeno e argumenta-se que os jovens lêem cada vez menos. Se lêem cada vez menos como se explica o sucesso das aventuras de “Harry Potter” ou do “Senhor dos Anéis”? Ou seja, afinal os jovens lêem, mas fogem dos jornais.

 

Mas se até a chamada elite está desencantada com os jornais, o que se passa?

 

Alguns jornais, equivocamente, pensam que são meios de comunicação em massa, mas não são. E não vale a pena distribuir jornais gratuitamente nos supermercados ou estações de comboio, pois isso nunca fará deles jornais lidos. Quando muito pode transformá-los em títulos conhecidos, mas nunca os mais lidos, muito menos fiáveis e de qualidade.

 

A revista Maria é mais credível que o semanário Expresso?

 

Dou-lhe alguns exemplos. Os gratuitos “Destak” e “Metro” distribuem diariamente mais 85 mil jornais que o “Jornal de Noticias” e mais 132 mil que o “Público”. Acredita que algum destes gratuitos é mais lido do que estes dois pagos?

 

Outro exemplo. A revista “TV 7 dias” vende todas as semanas mais 61 mil exemplares que a revista “Visão”. A revista “Nova Gente” vende mais 76 mil que a “Sábado”. Acredita que as primeiras possam ter mais credibilidade que as segundas?

 

Vale a pena estar atento a mais este exemplo. O título de imprensa mais lido em Portugal é, espante-se, a revista “Maria” que vende, semanalmente, mais exemplares do que os jornais “Expresso”, “Público” e “Sol” juntos. Acredita na credibilidade desta revista? Acredita que a revista “Maria” é mais credível que qualquer um dos outros títulos?

 

BAREME/MARKTEST- 2010

 

Mas porque é que me lembrei hoje de falar deste assunto? Já lhe explico.

 

Esta semana, foi publicado o novo Bareme/Marktest que analisa alguns títulos da impressa regional. A propósito deste estudo, o jornal gratuito “Fórum do Vale do Sousa” publicou uma notícia afirmando-se como “o jornal de referência com os números mais sólidos”, acrescentando que isso acontece desde 2007. Será verdade? Vamos analisar o estudo.

 

Não duvido, nem um bocadinho, que o “Fórum” tenha mais notoriedade que o VERDADEIRO OLHAR, afinal, um é um jornal gratuito com umas caixas nos supermercados, centros comerciais e estações de comboio, enquanto o VERDADEIRO OLHAR é um semanário pago e à venda apenas todas as 75 bancas da região. Mas uma coisa é falar de notoriedade, outra é de leitores.

 

O que eles não disseram

 

No que se refere a notoriedade, o “Fórum” esqueceu-se de referir o dado mais importante do estudo: É o jornal regional do Vale do Sousa que mais notoriedade perdeu desde 2007.

 

Em 2008, o mesmo estudo atribuía ao jornal “Fórum” uma audiência de 1,4; em 2009 baixou para 1,1; e em 2010 não passa dos 0,9. Ou seja, em apenas três anos o “Fórum” perdeu 64% da sua notoriedade.

 

Desde 2007 que o “Fórum” perde audiências, ano que coincide com o aparecimento do VERDADEIRO OLHAR.

 

O jornal VERDADEIRO OLHAR participa pela primeira vez no Bareme de 2010 e, mesmo sendo um título pago, alcança de imediato 0,7 de notoriedade, conseguindo ser um dos únicos cinco títulos do distrito do Porto onde é possível traçar o perfil dos leitores.

 

O estudo não analisa audiência por concelhos

 

Mas o abuso na análise do Bareme por parte do “Fórum do Vale do Sousa” não fica por aqui. Diz o mesmo gratuito que “o Fórum garante uma presença mais equilibrada pelos vários concelhos do Vale do Sousa”, e ainda que “tem uma presença forte junto das classes alta e média-alta”.

 

Antes de mais, convém esclarecer que o estudo da Marktest não analise as audiências por concelho, mas sim por distrito. Assim, é impossível afirmar que o jornal A ou B tem uma maior ou menor presença em qualquer um dos concelhos. Dizer que garante uma presença mais equilibrada na região é, no mínimo, um abuso.

 

Mais de 50% dos leitores do VERDADEIRO OLHAR são da classe alta e média-alta

 

O outro dado falacioso das afirmações daquele jornal é o das classes sociais. O Bareme diz que 40% dos leitores do “Fórum” são da classe alta ou média-alta, enquanto no VERDADEIRO OLHAR os leitores de classe alta e média-alta representam 50,1%.

 

Para complementar, e segundo o mesmo estudo, interessa realçar que o Bareme da Marktest afirma que o VERDADEIRO OLHAR é o jornal do distrito do Porto com a maior percentagem de leitores com formação superior e mais qualificados.

 

O jornal VERDADEIRO OLHAR só perde para o “Fórum” nos leitores menos qualificados. De facto, o estudo regista que 8,4% dos leitores daquele jornal são domésticas, enquanto no VERDADEIRO OLHAR eles não existem.

 

Este estudo mostra que o caminho do VERDADEIRO OLHAR é o correcto. Eu acredito que os jornais de sucesso são aqueles que sabem que o seu público, independentemente da faixa etária, é constituído por uma elite numerosa, cada vez mais órfã de produtos de qualidade. Uma elite que quer qualidade informativa: o texto elegante, a matéria aprofundada, uma análise que ajude, efectivamente, a tomar decisões.

Qui | 20.05.10

Cavaco: Em que se distingue de Soares e Sampaio?

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Escrevo este texto dois dias antes do Presidente da Republica visitar o concelho de Paços de Ferreira e dois dias depois de ter promulgado a lei do casamento homossexual. Por isso, considero oportuna uma reflexão sobre a atitude do Presidente da Republica.

 

Na sua declaração toda pomposa ao país, Cavaco Silva começou por enumerar uma série de argumentos lógicos contra a lei do casamento homossexual. Um desses argumentos é o da possibilidade de se legalizar a união entre duas pessoas do mesmo sexo sem lhe atribuir o estatuto de casamento. Ao atribuir-lhe o estatuo de casamento, Cavaco Silva abriu uma brecha grave na sociedade portuguesa: vai permitir que os homossexuais adoptem crianças e não vai conseguir impedir que as crianças aprendam na escola que o casamento entre um Joaquim e um Manuel é uma coisa normal. Cavaco Silva deu um passo para o lado errado.

 

Argumentar que não vetava a lei porque, provavelmente, ela voltaria a passar e ele teria que a promulgar, é uma falsa questão. Primeiro, porque não é necessariamente verdade que o Governo a voltasse a apresentar; Segundo, caso a Assembleia da Republica insistisse na lei, o Presidente teria sempre a possibilidade de renunciar ao mandato, para não ser obrigado a assinar uma lei que viola a sua consciência. Neste caso, estou certo, os portugueses o reelegeriam com uma maioria muito forte. Assim, ao dizer que não vetou a lei porque ela voltaria ao Palácio de Belém e aí teria que a promulgar, Cavaco Silva deu um sinal de desânimo aos portugueses. É o mesmo que dizer à selecção nacional: “Não vão ao mundial, porque dificilmente vamos ganhar o torneio”.

 

Cavaco Silva conseguiu, em apenas um mandato, promulgar a lei do aborto e do casamento homossexual. Afinal, em que se distinguiu dos outros presidentes de esquerda?

 

O Presidente da Republica evocou a crise económica para não fazer uso do veto, porém, antes de ser económica, a crise que Portugal atravessa é uma profundíssima crise de valores. As crises de valores são mais importantes que as crises financeiras.

Sab | 15.05.10

Bento XVI no Porto

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"A recepção foi enorme e calorosa, e também superior às previsões dos organizadores. O Papa ficou muito impressionado, muito satisfeito e reconfortado", disse o porta-voz do Vaticano, que faz da deslocação de Bento XVI a Portugal um balanço "positivo".

 

Federico Lombardi disse ainda que “a viagem correu muito bem e nós também podemos dizer que esta foi uma viagem maravilhosa", afirmando que a forte presença de católicos na iniciativa é um sinal de afecto que foi apreciado pelo Papa, para além de ser uma demonstração da vitalidade da Igreja.

 

Bento XVI concluiu a sua peregrinação a Portugal ontem no Porto, onde uma multidão de católicos mostrou o seu apoio e carinho ao Santo Padre.

 

Eu também fiz parte dessa multidão de gente cheia de alegria e partilho convosco algumas as fotografias que tirei.

 

 
 
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Sab | 15.05.10

Hospital da Misericórdia de Paredes e agressões na escola

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Hospital de Paredes I. O Hospital da Misericórdia de Paredes foi inaugurado em Fevereiro de 2008, depois de um investimento de sete milhões de euros na recuperação de um edifício que já tinha albergado o antigo hospital do concelho. Apresentando como principais argumentos um Serviço de Urgência para Adultos aberto 24 horas por dia e uma Urgência Pediátrica aberta das 9h00 às 24h00, para além da primeira Urgência de Medicina Dentária do país aberta 24 horas por dia, os responsáveis pelo Hospital da Misericórdia esperavam receber, nos primeiros meses, 150 utentes diários. Quando o Hospital entrasse em velocidade cruzeiro, esse número subiria, anunciavam, para os 500 doentes dia.

 

Hospital de Paredes II. Em pouco mais de um ano este hospital viu o serviço de urgência pediátrica reduzida a algumas – poucas – horas e assiste a alguns dos médicos que vinham prestando serviço nesta unidade de saúde privada a abandonarem a instituição, resultado da grave situação financeira que vive. A par dos privados e da Santa Casa da Misericórdia de Paredes, a Câmara Municipal também é accionista deste hospital, por isso, é de todo o interesse que se tente esclarecer o que correu mal neste negócio. Será que a culpa é apenas da anterior gestão? Duvido.

 

Aluno agredido. Desde Março que a mãe de um aluno de 11 anos, que frequenta a Escola EB 2,3 de Lousada, alerta a escola para as agressões ao filho. Para além das agressões físicas, a criança é impedida por alguns colegas de almoçar. A escola diz que não está provado que o aluno seja vítima de agressões sistemáticas, alegando que o mesmo revela pouco respeito no relacionamento com os outros. O certo é que a criança continuou a ser agredida e na passada terça-feira foi parar ao hospital, depois de várias cabeçadas e pontapés. A resposta da escola à mãe demonstra uma atitude de quem quer estar à parte dos conflitos que levam às agressões do aluno. Esta atitude torna a escola responsável pelas agressões.

Sab | 08.05.10

Capicua

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“Capicua” é uma curta-metragem do jovem realizador Roger Villaroya (tem apenas 25 anos) e alcançou o primeiro prémio do Jameson Notodofilmfest 2010.

 

O filme tem pouco mais de três minutos e é necessário vê-lo do início ao fim. No fim do filme, vai descobrir um dos grandes segredos da humanidade: a nossa dependência radical do início ao fim da nossa vida.

 

Veja de início ao fim. Garanto-lhe que não se vai arrepender.

 

Qui | 06.05.10

Boa publicidade

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Este vídeo está a ser utilizado por várias dioceses americanas e é dirigido a não católicos e a católicos para ajudar a conhecer melhor a Igreja e a viverem uma fé mais profunda.

 

Durante dois minutos, realça o papel fundamental da Igreja Católica, quer na construção de hospitais, igrejas, orfanatos, escolas, colégios e universidades, quer no seu papel no matrimónio, na familia, na vida e nos sacramentos.

 

O vídeo faz parte de uma campanha da associação sem fins lucrativos “Catholics Come Home,  tendo conseguido aumentar em 11 por cento o número de pessoas que assistem à missa nos Estados Unidos da América.

 

Ter | 04.05.10

May Feelings

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Quando Miguel Ângelo acabou de esculpir a “Pietá”, imagem de Nossa Senhora que se encontra exposta na Basílica de São Pedro, no Vaticano, alguém lhe perguntou porque representara Nossa Senhora mais jovem que o seu Filho Jesus. O famoso escultor respondeu: “As pessoas enamoradas e fiéis não envelhecem”!

 

Talvez por também estarem enamorados de Nossa Senhora, um grupo de 50 universitários espanhóis decidiu lançar uma campanha mundial para promoverem o Rosário. Este é o terceiro ano desta campanha.

 

Veja os vídeos.

 

 

Seg | 03.05.10

Despertar do comodismo

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O texto que se segue, e que partilho aqui, é da jornalista Aura Miguel. Vale a pena ler!

 

 

Despertar do comodismo

 

Não é sempre que o Papa Bento XVI dedica quatro dias a um só país da Europa. Portugal é, por isso, privilegiado.

 

Mais: o programa destes quatro dias é bastante variado, porque pretende ir ao encontro das realidades da Igreja portuguesa. Isto é, Bento XVI é como um pai, que vem ao nosso encontro. E nós? Vamos ao encontro dele?

 

Porque é que eu estou a falar nisto? É que noutros contextos – como, por exemplo, aconteceu em Angola – só o facto de o Papa sair de sua casa em Roma para ir ao encontro dos fiéis africanos, só isso, foi motivo de festa, com toda a gente na rua para acolher o Sucessor de Pedro.

 

Será que temos esta consciência em Portugal?

 

Já ouvi bons católicos dizerem que preferem seguir tudo pela televisão. E até mesmo religiosas, que não vão pôr os pés em Fátima nesses dias (apesar de o Papa ter agendado um encontro específico com os consagrados). Não gostam de confusão – dizem, como desculpa.

 

Este é o típico retrato da velha Europa: acomodada, rotineira e cansada da fé.

 

Espero que os portugueses despertem deste comodismo e permitam que Bento XVI se sinta aqui como em sua casa, sob pena de a nossa herança secular de amor e fidelidade ao Papa ficar definitivamente arrumada no passado, apenas reduzida aos livros de história.

 

Aura Miguel